A convite da minha amiga Virgínia, no passado dia 10 de junho, participei num maravilhoso e inesquecível jantar de solidariedade promovido pelas diferentes estruturas da Paróquia de Espinho a propósito de uma causa maior – o projeto Casa Fiz do Mundo, em Buba, na Guiné-Bissau.
Sob o lema “Educar para mudar o Mundo”, este evento surgiu a partir de um grupo de jovens paroquianos que no território guineense têm realizado ações de voluntariado nos domínios social e educativo traduzido no lema “todos são precisos para fazer deste mundo uma casa… a casa de todos nós”, conforme lembram os promotores da iniciativa de solidariedade. Tratou-se, pois, de uma exemplar iniciativa da Comunidade Paroquial de Espinho em colaboração com as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras e que tem mobilizado jovens cristãos no apoio às crianças e jovens nos setores da ação social e da educação naquela antiga colónia portuguesa, desde material escolar e hospitalar, bens alimentares até à formação de professores e promoção de ações de formação em diferentes domínios.
A Igreja tem de dialogar com o mundo e com as várias manifestações sociais. As comunidades cristãs não podem estar presentes só para aqueles que estão no seu interior, mas também para o mundo, como lembra o Papa Francisco. Dando expressão ativa a esta ideia, a comunidade cristã mobilizou-se em peso no apoio e solidariedade traduzida nas mais de duas centenas de pessoas presentes no jantar. O importante é que a soma de pequenos gestos como a organização deste jantar solidário pode fazer a diferença, pois a unidade e a fraternidade e solidariedade cristã irão, com certeza, fazer toda a diferença com o escopo de alcançar os melhores resultados.
Além disso, deverá servir, sobretudo, para que não possamos dar nada por garantido e que através da solidariedade ativa é possível estabelecer laços duradouros com todos aqueles que menos recursos têm ao seu dispor, como neste projeto missionário Casa Fiz do Mundo.
António Mário Coimbra