É cada vez mais premente servir o próximo com alegria.
Ressignificar o caminho… Nada mais apropriado para o início do ano catequético. Este retiro para mim foi muito especial pois, devido a várias contingências pessoais, foi um momento de encontrar um caminho para me ajudar nas minhas conquistas e na busca do autoconhecimento.
A oração é sempre o mote forte deste encontro, bem como o silêncio e a interiorização. Realmente, há momentos na nossa vida em que é preciso começar do zero ou então, basta termos um olhar mais apurado para valorizar aquilo que já existe e ganhar, assim, novos sentidos e possibilidades de sentir e agir.
Os oradores que estiveram connosco durante estes dias ajudaram-nos a ver as situações do dia a dia de ângulos diferentes e que nada deve ser tido como certo ou como errado. Basta vermos o que a situação pandémica nos levou, a nós catequistas, a fazer: a reinventar, a escutar, a criar, a brincar… ou seja, a dar um novo sentido à catequese em si, a ressignificar a catequese.
É cada vez mais premente servir o próximo com alegria. Os jovens que estiveram presentes demonstraram que se podem distribuir sorrisos gratuitamente e que temos que ter o nosso foco em tudo o que seja bom e agradável. Os momentos em grupo, proporcionados pela dinâmica do retiro, permitiram que a aproximação inerente ao ser humano fosse possível e desejável e ajudou a colmatar falhas e medos existentes. Permitiu ainda a partilha com os nossos companheiros de jornada das nossas dificuldades, anseios, expectativas deste novo ano catequético que agora se inicia.
Uma coisa é certa: estamos todos empenhados em dar o melhor de cada um de nós às nossas crianças, adolescentes, jovens, pais, avós… Em servir a nossa comunidade no seu todo. Como alguém me disse um dia, nós podemos servir os outros e para isso basta querermos estar juntos.
E foi isso mesmo que fizemos neste retiro, estivemos e estamos juntos, porque só na ajuda mútua e recíproca é que pode nascer o amor de Deus. Eu não posso querer ser o super catequista se só olhar para o meu umbigo e só aceitar como certo aquilo que faço e digo. Ressignificar é exatamente mudar o meu olhar sobre as coisas, procurar o positivismo, a alegria, a serenidade, a paz. Esta fórmula mágica não é nada fácil de encontrar, mas realmente temos muitos caminhos para chegar até ela. Estes caminhos são todos complementares, basta saber enquadrá-los como uma grande peça de um puzzle: Deus, Amor, Oração, Silêncio, Servidão, Gratuitidade, Paz, Serenidade. Tudo ao nosso alcance e, no entanto, quantas vezes nos desviamos do caminho, fechamos os olhos para não vermos, fazemos muito ruído para não escutar?
E nada melhor para terminar este retiro: a Eucaristia. Onde vamos buscar o nosso alimento, a nossa força, a nossa paz!
Ressignificar é viver uma constante luta com alguns momentos de alegria e outros de tristeza para assim ir renovando as nossas forças e a nossa fé para recomeçar a cada dia!
Ana Cláudia Santos ( catequista )
Reencontrarmos o nosso “eu” para podermos ressignificar a nossa vida
Perante este ano atípico para todos, julgo haver necessidade de parar para recentrar e ressignificar a nossa vida, sendo este o tema do retiro.
Este deu-se graças à presença do grupo do primeiro ano de preparação para o crisma, à pastoral juvenil, aos catequistas e aos Senhores Padres.
Ocorreu durante três dias consecutivos: 3, 4 e 5 de setembro.
No primeiro dia, vivenciamos a oração de Taizé na Igreja de Espinho.
A 4 de setembro, tivemos a oportunidade de estar no Seminário de Valadares onde presenciamos duas palestras. Uma da parte da manhã, dada pelo Senhor Pe. Mendes, Pároco de Esmoriz, e outra à tarde proferida pelo Senhor Dom Abade Bernardino do Mosteiro de Singeverga. Por fim, de noite, tivemos uma oração Lectio divina com o Senhor Padre Artur de Espinho.
No último dia, fomos à Eucaristia em Espinho.
É importantíssimo reencontrarmos o nosso “eu” para podermos ressignificar a nossa vida, daí a importância deste retiro, uma vez que proporcionou bons momentos de reflexão guiados pelo que aprendemos nele, momentos estes orientados pela oração e silêncio em comunhão.
Isabel Morgado ( crismanda )