O Papa Francisco recordou-nos: “A celebração do Natal é um “sinal de esperança” em tempos de pandemia. (…) Mesmo neste Natal, no meio dos sofrimentos da pandemia, Jesus, pequeno e indefeso, é o ‘sinal’ que Deus dá ao mundo”. Há sofrimento, há solidão, mas sabemo-nos amados e sabemos que há renovação desta dádiva a cada ano.
Neste ano particular, pudemos experimentar que o espírito da simplicidade do Natal brilha alheio a consumismos e grandes festejos. Dar-se em pequenos gestos que acolhem o outro, saber ser Presépio foi a caminhada que fomos convidados a fazer em comunidade. E o Espírito do Natal saltou as barreiras da distância de um ano frio, para aquecer os corações…
A Comunidade uniu-se para proporcionar maior conforto, através dos cabazes, aos que se encontram a passar maiores dificuldades. Dar e receber, uma dialética humana, onde quem doa recebe desta Alegria que é o Amor. Foram muitas mensagens de agradecimento que o nosso Pároco, Pe. Artur Pinto, partilhou connosco, mas fica, em símbolo destes relatos, que “por vezes não há palavras, são as lágrimas que agradecem…”. Lágrimas que tocam o coração de quem recebe e o coração de quem se dá com a gratuidade do Amor de Deus.