Partilha do grupo Leitores da Semana
Vamos rezar a comunidade a partir da figura-tipo de Maria e o Pároco, salvaguardando as devidas distâncias, será rezado a partir do Jesus Bom Pastor. Assim partilhamos convosco, rezando e meditando neste diálogo surpreendente entre Jesus e a sua mãe, para iluminar os diálogos entre a comunidade e o seu pároco.
Em Tudo o que Fiz Bem Pus um Pouco de Ti
Eis o teu rosto iluminado por esta hora de maio.
Ao filho autêntico, basta fechar os olhos para encontrar o rosto da sua mãe.
A fronteira que separa o dentro do fora é vaga de propósito, mais exata é a fronteira dos meses.
Mãe, as tardes de maio não são um acaso.
Pus um pouco de ti naquilo que fiz de mais importante.
Onde existir terra estás tu, dás força e horizonte.
O ar não permitiria respiração se não te contivesse.
A água não seria capaz de alimentar sem a tua presença líquida.
O fogo não chegaria a acender se não incluísse o teu mistério no seu mistério.
Estavas já no primeiro início do firmamento, nesse rugido que encheu a superfície do céu e da terra, que rasgou as trevas; da mesma maneira, estarás no seu último fim.
Estás antes e depois.
Estás na lenta passagem da eternidade.
Mãe, atravessas a vida e a morte como a verdade atravessa o tempo, como os nomes atravessam aquilo que nomeiam.
Sabes que criei tudo o que há e sabes também que não criei tudo o que poderia haver.
Entre as faltas evidentes, estão palavras capazes de dizer a tua beleza.
Indistintas do silêncio, essas palavras esperam por um tempo que não chegará e, assim, fazem com que a tua beleza seja impossível.
Essa é a natureza do divino, existe e é impossível.
Mãe, a falta de palavras para dizer a tua beleza não é um acaso.
A tua beleza não quer ser dita, prefere ser contemplada.
Os olhos não têm a ambição de possuir.
A tua beleza é a tua liberdade.
Por isso, mãe, por amor e respeito, pus um pouco de ti em tudo o que fiz.
Não se pode olhar para qualquer ponto desta obra sem te ver.
Mãe, este instante não é um acaso.
Em tudo o que fiz bem pus um pouco de ti.
José Luís Peixoto, in ‘Em Teu Ventre’
Maria representa a comunidade e aparece como um modelo para construirmos a nossa própria vida no seguimento dela, colocarmos, atirarmos para ela o nosso coração. E Maria é construída com três grandes traços perfeitamente admiráveis:
Primeiro, Maria é uma mulher da escuta. Ela não está desligada. Deixa-se visitar, no coração e na vida. Às vezes vivemos uma vida autista, completamente desligada, vivemos na nossa cápsula, no nosso mundo. Nem um anjo de Deus pode visitar-nos. Estamos cegos e surdos ao que quer que seja, queremos lá saber, queremos lá ver. Uma vida assim não é uma vida visitável. Nada nos visita. Às vezes passam-se semanas e meses e nós não ouvimos nada, não vemos nada porque também não estamos disponíveis. Não temos as portas do nosso olhar e do nosso coração abertas à vida, não nos deixamos surpreender. Quando, a dada altura, começamos a caminhar pela vida fora a achar que já nada nos surpreende, que já sabemos de tudo, entramos num desalento e num desânimo, e mesmo num ressentimento em relação à vida que nenhum anjo nos vai visitar assim. Um anjo só nos visita quando temos o coração desarmado, quando estamos disponíveis para a surpresa, disponíveis para acolher, para acolher a vida e essa é a coisa mais bela.
E agora um segredo para os mais pequeninos que rezam connosco:
As pessoas distraídas não sentem os anjos. Por isso afirmam que eles não existem. Mas são elas que ficam a perder. As pessoas que passam ao lado dos anjos também deixam, por distração, outras coisas importantes. Passam os dias e os anos sem sentir o amor que lhes vem ao encontro, passam ao lado da beleza das paisagens, não apreciam a fidelidade dos animais. Assim perdem o melhor da vida. Passam o tempo a fazer contratos e a calcular os ganhos e as perdas. Ocupam-se intensamente das suas propriedades, trabalham dia e noite, vivem de medir com rigor o seu lugar na escala social para que ninguém ocupe um lugar superior. Como vivem rodeadas de coisas e de riquezas, deixam de sentir na face a carícia da brisa da tarde, desconfiam da mão amiga de quem segue a mesma estrela e só aceitam encontros de negócios vantajosos.
Apenas as crianças, os poetas e algumas pessoas orantes sentem a presença dos anjos e apreciam a sua companhia.
Que responsabilidade meninos e que bom podermos contar convosco.
E para todos nós rezemos para que mesmo na nossa fragilidade, neste doloroso momento que vivemos naquilo que nos fere, naquilo que sabemos e não sabemos, deixemos que a vida passe por nós, que a vida fale, que a vida nos diga, escutemos. Um ver que seja um ver, um ouvir que seja um ouvir, um estar que seja um estar. Estarmos. E esta hospitalidade que nós percebemos que Maria tem e que queremos para a nossa comunidade e para o seu pároco.
Depois, Maria é de uma honestidade a toda a prova. Quando o anjo lhe diz: “Ave. O Senhor está contigo.” Ela fica a pensar: “Mas o que será isto? O que será isto?” E quando o anjo lhe anuncia o que vai acontecer, ela pergunta: “Como é que isso pode ser, se eu não conheço homem?” Honestidade, honestidade. Nós temos de ser salvos com verdade, com a nossa verdade, e é importante fazer perguntas a Deus. É importante abrir o nosso coração mas colocar a nossa razão. A fé é a partir daquilo que eu sou. Por isso, é importante que eu seja profundamente honesto na minha vida espiritual, profundamente honesto. Um sim que é um sim, um não que é um não, uma pergunta que é mesmo uma pergunta. Esta honestidade é alguma coisa que nos purifica muito. Custa muito ser honesto a dada altura, e ser honesto mesmo na nossa relação com Deus. Custa-nos muito, pomos subterfúgios, preferimos fazer de conta, não ouvir, ou não ver, ou virar costas, ou adiar. Maria coloca as questões. Porquê? Porque ela está a expor-se. Honestidade é uma forma de exposição. Esta atitude de Maria é muito desafiadora para as nossas vidas.
Às vezes nós falseamos, estamos a acompanhar, não estamos mas estamos, peçamos a Deus que nos ajude a sermos honestos com connosco e com os outros
Por fim, Maria descobre neste encontro com o anjo que a sua vida está ao serviço de uma vida maior, de um projeto maior. Isto é, que a vida não começa e acaba nela, não começa e acaba nos sonhos que ela teve para a sua vida, nos desejos que ela teve, com certeza, no coração de rapariga sonhadora que ela era. A vida não acaba no perímetro dos desejos e dos sonhos que ela fez de felicidade para a sua vida. Mas o Senhor chama-a a colocar-se ao serviço de uma felicidade maior, imprevista, com a qual ela não tinha nunca sonhado, nem poderia sonhar. E Maria diz: ”Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra.”
Maria tem esta capacidade de escutar e acolher a vida, de ser visitada, de não viver com a porta fechada. Maria deixa-se visitar. Tem esta honestidade muito grande, esta exposição, e depois esta compreensão de que a vida não é apenas a realização da felicidade que eu pensei para mim próprio, mas que é a compreensão de que estou ao serviço de uma história maior, de uma história que me ultrapassa, e na qual o Espírito Santo me vai dar a força de participar, vai-me dar a competência de ser, colocando-me inteiramente ao serviço.
São três atitudes que nos ajudam muito a viver este momento.
Vamos pedir ao Senhor que nos ajude neste caminho, que é um caminho também de transformação. Nós vamos chegar à cruz na medida em que sentirmos que Ele vai nascendo dentro de nós. Nós só podemos reconhecer Aquele que nasce para nos salvar se já o trouxermos nascido no fundo da nossa alma.
Recitação do terço
(Com o sinal da cruz:)
Deus vinde em nosso auxílio. / Senhor, socorrei-nos e salvai-nos.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. / Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.
Vamos rezar o terço, meditando nos Mistérios Gozosos
Primeiro mistério: a Anunciação
Impressiona ver como no coração de Maria se reúne tanta disponibilidade para acolher a mensagem de Deus. Muitos servos de Deus, ao longo da história, dispuseram-se a dar voz e a ser transparência do plano de Deus, mas nunca a abundância de graça foi tão plena, tão despida de raciocínios calculistas e tão responsável no assumir das consequências.
Maria carregava as esperanças de salvação de um povo, em corajosa abertura ao mistério. O Espírito Santo tornou fecundou essas esperanças. Chegada a plenitude dos tempos, a Palavra de Deus, o Verbo expressivo do amor salvador, faz-Se pessoa no seio de Maria. O amor infinito torna possível Jesus. O impossível acontece.
Contemplamos a sabedoria de Deus que prepara um corpo, uma vida totalmente servidora da sua vontade. O «eis-me» e o «faça-se» de Maria manifestam a verdade da pobreza em consentimento total. Teve a graça de um anjo que lhe disse: «Não temas.» Muitos se perdem na santidade por falta de alguém que lhes segrede: não temas.
Maria encontrou a chave para abraçar o mistério da sua vida como serviço: acolher como serva humilde a vontade do Senhor.
Contemplar este mistério abre-nos para a entrega a Deus, prepara-nos para estarmos totalmente dispostos à medida da sua graça. Abraçar o mistério é verdadeiramente gozoso!
Intenção:
Seja a intenção da nossa oração, ao contemplar este primeiro mistério dar graças continuamente, pelo nosso pároco, pedindo-Te, Senhor, que lhe dês força para que continue a ser esta presença tão próxima junto de todos nós, mesmo no meio da adversidade.
Pai Nosso
Ave-Maria…
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. / Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.
Ó Maria concebida sem pecado, / rogai por nós que recorremos a vós.
Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno; / Levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem.
Segundo mistério: A visitação de Nossa Senhora
Apressa os passos, lança-se à estrada, sobe e desce montanhas para visitar Isabel. A parente tinha sido uma testemunha no pesar da sua decisão: já ia no sexto mês! Os sinais da força de Deus precisam de se encontrar, de ser partilhados, em renovada confiança. A beleza feliz da fé com que Maria acolheu a mensagem motiva o canto.
Quando a ação de graças trabalha por dentro, quando o Espírito Santo anda por dentro da nossa humanidade, anseia por encontrar com quem unir as vozes em louvor. Quem sente as graças obtidas salta, exulta, canta, dança. Tem necessidade de se juntar em comunidade para cantar as maravilhas de Deus. Contemplar este mistério de Jesus em gestação, a vibrar com a alegria da mãe e a aproximar-se da exultação de Isabel grávida de João, conduz-nos ao júbilo. Ao gozo interior, saboreado no silêncio da viagem, acresce o calor do abraço de duas mães grávidas, felizes pela vida que dentro de ambas faz progresso.
As deslocações servem para alinhavar as palavras em ordem ao encontro que se aguarda, para ensaiar o cântico do Magnificat.
Visitada pelo mensageiro de Deus, Maria faz-se agora anjo para voar até junto de Isabel e ser anúncio da salvação que nela se opera. Como Arca da Aliança, transporta o Messias, a presença de Deus ao seu povo.
Ao contemplar este mistério, percebemos como podemos conjugar o recolhimento do louvor e a corrida do serviço. A obediência a Deus alia-se à caridade fraterna. Este mistério ajuda-nos a aprender a correr nas tarefas do Reino, na pressa de encontrar os sinais de Deus, nas saudações carinhosas e atentas aos outros.
Maria continua a correr ao encontro das comunidades cristãs para as ajudar a dar à luz novos filhos.
Intenção:
Seja a intenção da nossa oração, ao contemplar este segundo mistério pedir-Te, Senhor, que dês a esta comunidade o espírito de serviço de Maria.
Pai Nosso
Ave-Maria…
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. / Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.
Ó Maria concebida sem pecado, / rogai por nós que recorremos a vós.
Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno; / Levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem.
Terceiro mistério: O nascimento de Jesus em Belém
O Imperador havia ordenado que fosse feito um censo geral. Era necessário que cada um fosse ao local de origem de sua família. José e Maria foram à cidade de Belém, à cidade de seu antepassado, o Rei Davi.
Em Belém não havia lugar nem nas hospedarias nem nos hotéis. A cidade estava repleta. Os mais nobres dentre os nobres não receberam do mundo o que lhes era de direito, e alojaram-se numa estrebaria, num lugar onde eram mantidos animais.
O Rei dos Reis, Aquele que o Anjo dissera a Maria que reinaria sobre todos, nasceu quase em segredo, sendo enrolado em panos e reclinado numa manjedoura. Neste estábulo havia alguns animais, que perceberam que era o Rei dos Reis que ali estava, a honrá-los infinitamente com a Sua presença. Foram eles então aquecê-lo – pois era frio, um frio dia de dezembro – com seus hálitos. O mundo havia rejeitado desde já o Senhor, tão pequeno; as criaturas de Deus, porém, O acolheram.
Desde esse dia, o Senhor passou a andar entre nós, a ser um de nós, por ter assumido a nossa natureza, sem perder porém Sua natureza divina. Alguns pastores que estavam nas proximidades foram avisados por um anjo do grande acontecimento e dirigiram-se com grande pressa ao local onde estava o Menino.
Ao meditarmos este Mistério, devemos procurar, com a ajuda de Deus e pela intercessão da Virgem Maria, imitar o exemplo daqueles pastores e, conscientes dos nossos pecados, conscientes de nossa indignidade, devemos reverenciar o Menino-Deus.
Intenção:
Seja a intenção da nossa oração, ao contemplar este terceiro mistério, pedir- Te, Senhor, que acolhas todos os batizados essencialmente aqueles que não têm lugar em nenhuma hospedaria, sabendo nós que neles vive Jesus pobre.
Pai Nosso
Ave-Maria…
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. / Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.
Ó Maria concebida sem pecado, / rogai por nós que recorremos a vós.
Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno; / Levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem.
Quarto mistério: a apresentação de Jesus no Templo
Nossa Senhora e São José levaram o menino Jesus ao Templo de Jerusalém, onde Ele seria apresentado e circunciso. O Menino Deus estava neste momento sendo levado a Deus Pai, sendo levado, como Homem verdadeiro, a cumprir a Sua parte da Aliança de Deus e Homem.
No Templo havia um homem justo e temente a Deus, chamado Simeão. Este santo havia recebido de Deus uma promessa: ele não morreria sem ter visto o Cristo, sem ter visto a Salvação que viria de Deus. Ao ver o menino Jesus, ele levantou os braços em oração e deu graças a Deus por tê-l’O visto. Simeão fez também uma profecia; ele disse à Virgem Castíssima que “uma espada de dor” atravessaria seu coração, profetizando assim que ela estaria ao lado de seu Filho quando ele fosse morto na cruz.
Ao meditarmos este Mistério, devemos procurar, com a ajuda de Deus e pela intercessão da Virgem Puríssima, imitar a atitude do santo Simeão: ter confiança em Deus e seguir o exemplo da Sagrada Família, que cumpriu fielmente tudo aquilo que Deus mandou que fizessem.
Intenção:
Seja a intenção da nossa oração, ao contemplar este quarto mistério, pedir-Te, Senhor, por aqueles que sofrem a provação da doença do corpo ou da alma, para que a crença em Ti, os estimules a não desistir.
Pai Nosso
Ave-Maria…
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. / Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.
Ó Maria concebida sem pecado, / rogai por nós que recorremos a vós.
Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno; / Levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem.
Quinto mistério: O Menino Jesus perdido e encontrado no Templo
Jesus, aos doze anos de idade, foi levado ao Templo de Jerusalém por seus pais, Ao voltarem para casa, não O encontraram. Preocupados, procuraram-nO por toda parte e não O encontraram. Voltaram à Cidade Santa, onde O encontraram no Templo, sentado entre os Doutores da Lei, entre aqueles que haviam dedicado suas vidas ao estudo e pregação da Palavra de Deus.
Admiraram-se e sua Mãe perguntou-Lhe: “Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu procurávamos-Te, cheios de aflição.” Respondeu-lhes o Senhor: “Por que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-Me das coisas de Meu Pai?”. O Senhor, voltou com Sua Mãe e São José a Nazaré, e a eles sempre obedeceu. “Sua Mãe conservava todas estas coisas no seu coração”.
Ao meditarmos este Mistério, devemos, com a ajuda de Deus e pela intercessão da Santíssima Virgem Maria, perceber a necessidade de nos aplicarmos mais às coisas de Deus. A obediência às coisas de Deus não torna desnecessário o cuidado com nossos deveres no mundo; pelo contrário, aliás: é cuidando efetiva e cuidadosamente de nossos deveres no mundo que podemos fazer as coisas de Deus.
Intenção:
Seja a intenção da nossa oração, ao contemplar este quinto mistério dar graças por aqueles que neste momento adverso não podem parar e têm de se ocupar com as coisas do mundo, pedindo-Te, Senhor, que lhes dês força para continuarem a ajudar o povo que sofre.
Pai Nosso
Ave-Maria…
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. / Como era no princípio, agora e sempre. Ámen.
Ó Maria concebida sem pecado, / rogai por nós que recorremos a vós.
Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno; / Levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem.
Rezemos as três avé- marias finais pelas intenções do Santo Padre, pelas intenções do nosso pároco e pelas intenções particulares que cada um quiser pôr neste terço.
Avé-Maria….
Salvé Rainha
Consagremo-nos a Nossa Senhora
Ó Senhora minha, ó minha Mãe,
eu me ofereço todo(a) a vós,
e em prova da minha devoção para convosco,
Vos consagro nesta noite e para sempre,
os meus olhos, os meus ouvidos,
a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E porque assim sou vosso(a),
ó incomparável Mãe,
guardai-me e defendei-me como propriedade vossa.
Lembrai-vos que vos pertenço, terna Mãe, Senhora nossa.
Ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria vossa.
Ó Maria, Mãe de Deus e nossa mãe, entregamos-te a recitação deste terço por todos os teus filhos que sofrem