Nesta última semana, nós, eu e grupo do 7ºano, estivemos no acampamento da catequese, onde também estavam presentes o senhor padre, uma catequista e 4 monitores do 10ºano. Estávamos numa casa no meio da montanha. A casa tinha quartos com várias camas, casas de banho, uma cozinha e um balcão. No exterior tinha muito espaço verde, com várias fontes e árvores. Do outro lado da rua, em frente à casa, havia uma enorme piscina rodeada por uma vedação.
No 1º dia, o senhor padre disse-nos que antes de comer tínhamos de fazer todos uma oração e só depois de estarmos todos servidos é que podíamos começar a comer. Depois do almoço fomos fazer uma caminhada, para sentirmos os diversos aromas e perfumes escondidos na natureza. Mas, a meio do caminho, o senhor padre começou a atirar os nossos chapéus para o rio! No início, não gostámos muito da ideia e, por isso, quase ninguém foi buscar os chapéus. À vinda embora, estávamos todos cheios de calor e o senhor padre volta a fazer a mesma coisa, mas desta vez houve mais pessoas a irem ao rio. Foi uma caminhada muito bonita e, no final, como o senhor padre disse, era por isso que Deus estava no meio de nós. Aqui conseguimos sentir o perfume de Deus, um perfume discreto e simples.
No 2º dia estivemos deitados no chão a ouvir os sons que nos rodeavam, até que os nossos monitores mandaram-nos tintas. Estávamos cobertos de tinta e, ao tirá-la, molhámo-nos todos! Então tivemos de nos mudar de roupa, ou ainda ficávamos doentes. Voltámos a ouvir os sons e no final o senhor padre atirou com um garrafão de água a alguns de nós.
Chegou o 3º dia e tivemos de acordar mais cedo para ir ao topo de S. Macário. Foi uma caminhada de 6km, 3 para lá e 3 para cá. Quando chegámos ao topo encostámo-nos aos muros que cercavam uma capela e, enquanto descansávamos, comemos qualquer coisa. Durante a tarde estivemos a preparar uma missa para os nossos pais e ainda fizemos um cartaz sobre o acampamento.
Durante estes dias aprendemos a viver numa realidade diferente. Podemos dizer que vivemos “ desconectados” do exterior, sem telemóveis, tablets e televisões e quase sem rede e… sentimo-nos muito bem.
Maria, 7ºano